Quem sou eu

Graduada em Pedagogia com Especialização em Administração Educacional, Mídias na Educação e Gestão Estratégica em Políticas Públicas. Mestranda em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Regional

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Hino do Centenário de Alcobaça

Hino do Centenário de Alcobaça Autor: Jorge Saraiva Castro 20/07/1896 a 20/07/1996 01 - Céu azul! Verdes mares serenos! Verão quente de vivo prazer Praia linda, coberta de espumas! Hino à vida pra quem quer viver! Solitário farol! Ágeis barcos Rasgam a barra em busca do mar! Lindo porto! Viris pescadores! Murmurante o Itanhém a cantar! 02- Prefeitura-palácio que lembra Os varões de imponente vigor! Que legaram lição invejável De caráter, bravura e valor Do conselho a cacimba-eis o marco De homens probos, sagazes, valentes! Labutaram servindo à cidade. Conselheiros! Patriotas ardentes! Estribilho Alcobaça! Mãe Querida! Terra nossa! Nossa vida! 03 - Cantam os ventos! Balaçam os coqueiros Mandamê centenária pujança! São Bernardo! Igreja Matriz! Relicário de vida de esperança! Alcobaça querida! Ave branca! Rosicler de ternura e frescor! Altaneiros teus filhos proclamam: Terra mãe, para ti nosso amor!

Hino de Alcobaça

Hino de Alcobaça Autor: José Bernardo Said Sol que brilha no céu tão azul É verão nesta terra querida. Brisa fresca a soprar norte a sul, Alegria constante da vida. Toda simples nos traços da vida, Inverno é sempre verão Quedam as ondas em ânsia incontida De deitar na areia do chão. Alcobaça abençoada, nossa mãe, nossa morada À espera de alguém a chegar; Nela há calma, há esperança, A beleza não se cansa Convidando seu filho a sonhar Povo amável, gentil camarada, Tudo é bom nesta terra de amor. Pela mão de Deus é governada Nos aquece com o seu calor; Em agosto, o nosso padroeiro, São Bernardo vamos festejar Rejubila o povo inteiro, Alegria estampada no olhar Vem dezembro o mês da beleza Todos chegam para descansar. O sorriso é a eterna certeza Luza cheia no céu flutuar; Nossa vida, na vida, anseia De lutar pelo seu bem-estar. E depois bem sentados na areia As delícias do mar desfrutar.

Valsa de Alcobaça

Valsa de Alcobaça Autores: Pedro Nascimento e Marisa Porto Ah! Beleza desse mar, Viver naquela amendoeira, (bis) Faz a gente mais sonhar, Contemplando essa linda, Joia flor da natureza. Vem, meu grande e santo amor, Unir teus lábios junto aos meus, Rezar uma prece com fervor, Pedir uma proteção de Deus. Ah! Suaves madrugadas! Brisa que o veranista abraça (bis) Viver esse sonho de fadas Nesta praia de descanso e amores Linda Alcobaça. Vem, meu grande e santo amor, Unir teus lábios junto aos meus, Rezar uma prece com fervor, Pedir uma proteção de Deus. Um desejo por mim passa, Quando chega o verão; Quero rever Alcobaça, Um pedaço da Bahia dentro do meu coração. Vem, meu grande e santo amor, Unir teus lábios junto aos meus, Rezar uma prece com fervor, Pedir uma proteção de Deus.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

I COLÓQUIO BAIANO TEMPOS, ESPAÇOS E REPRESENTAÇÕES: ABORDAGENS GEOGRÁFICAS E HISTÓRICAS

http://coloquiotemposespacos.blogspot.com.br A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, através de sua Assessoria de Comunicação divulga nosso evento com a seguinte matéria, confira: Geografia e História promovem Colóquio na UESB por Patrício Ribeiro Com mais de 250 pessoas inscritas e cerca de 70 trabalhos científicos aprovados, começou na noite dessa segunda-feira, 14, o “1º Colóquio Baiano Tempos, Espaços e Representações: abordagens geográficas e históricas”. Na primeira conferência do evento, o professor João Carlos Garcia, da Universidade do Porto, em Portugal, falou sobre a cartografia da Bahia colonial, em uma perspectiva da Geografia histórica. Organizado em conjunto pelos Departamentos de História (DH) e de Geografia (DG) da Uesb, campus de Vitória da Conquista, o evento tem como proposta a transdisciplinaridade, na medida em que se propõe a abordar temas afins, à luz das duas ciências, que durante muito tempo caminharam juntas e indissociáveis. Houve uma época, inclusive, que muitos profissionais se formavam em Geografia e História, como único diploma, para somente depois se especializarem. Com o tempo, explica o professor Renato Léda, do DG, um dos idealizadores do Colóquio, “houve uma separação, que foi saudável, porque cada disciplina pôde desenvolver campos de pesquisa e reflexão autônomos e se enriqueceram”. Dentro do Colóquio, no foyer do Teatro Glauber Rocha, acontece uma exposição de cartografia antiga sobre a Bahia colonial, com um acervo histórico de imagens digitalizadas em alta definição, cedidas pela Engenharia Militar de Portugal. Durante sua conferência, Garcia fez uma complementariedade entre as imagens do acervo e os diversos métodos de construir a Geografia histórica. “Isso tudo para ver se os jovens se animam a trabalhar, quer na história da cartografia, quer na história da geografia, quer na história da ciência e da técnica, que é o que está por traz de tudo”, justifica o professor lusitano. A ideia do evento, acrescenta Renato Léda, é, justamente, estabelecer novos canais de diálogo e enriquecer as possibilidades de pesquisa e análise resultantes da troca entre a Geografia e a História. Para o professor José Luiz Rech, vice-reitor da Uesb, o Colóquio é uma experiência que incentiva e serve de exemplo para que outros eventos com esse formato aconteçam na Universidade. “Há uma grande possibilidade para outros departamentos também fazerem essa interdisciplinaridade. Isso é de fundamental importância”, ressalta. As atividades do Colóquio seguem até a quarta-feira, 16. Para obter outras informações, entre em contato com o DH, pelo número (77) 3424-8666; com o DG, (77) 3424-8660; ou através do e-mail coloquiotemposespacos@hotmail.com Assessoria de Comunicação - UESB http://www.uesb.br/ascom/ver_noticia_.asp?id=10461 Veja também: http://www.uesb.br/ascom/ver_noticia_.asp?id=9617

sábado, 3 de setembro de 2011

Mapa mundi digital

Interessante!

Recentemente o IBGE lançou um mapa-mundi digital, com síntese, histórico, indicadores sociais, economia, redes, meio ambiente, entre outras curiosidades, vale a pena conferir!

http://www.ibge.gov.br/paisesat/main.php

domingo, 20 de março de 2011

Lançamento do livro "A História de Alcobaça"

Alcobaça, cidade situada no Extremo Sul da Bahia, tem sua história contada como resultado de pesquisa durante anos. Fábio Said lança seu livro "A História de Alcobaça" dia 15 de abril no salão nobre da Câmara de Vereadores. Para maiores informações acessem:
http://www.alcobaca-bahia.net/

LEITURAS DE PAISAGENS/ESPAÇOS GEOGRÁFICOS ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA

OFICINA ARTICULAR
LEITURAS DE PAISAGENS/ESPAÇOS GEOGRÁFICOS ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA
                                                                       
APRESENTAÇÃO

As Oficinas Articulares constituem momentos de articulação entre os conteúdos que integram os diferentes núcleos do projeto do curso e as ações práticas desenvolvidas, com interação nas comunidades onde o professor-aluno atua. É, portanto, o eixo articulador entre o saber e o fazer, passando pelo crivo da reflexão e da crítica, promovendo oportunidades não só para o desenvolvimento de potencialidades dos discentes, como também para construção e reconstrução dos conhecimentos adquiridos no processo de formação, além de facilitar a identificação das necessidades de informação, expressão e comunicação dos alunos. (UNEB, Projeto do Curso, 2010, p.25)

São objetivos dessas Oficinas:

• Possibilitar aos professores-pesquisadores-formadores uma maior aproximação com a realidade dos professores – alunos;
• Oportunizar aos professores – alunos a vivência da dinâmica da inter-relação dos componentes curriculares para aplicação na sua prática pedagógica;
• Proporcionar a integração entre os professores-pesquisadores-formadores, professores - alunos e comunidade;
• Incentivar a pesquisa e consequentemente ampliação dos conhecimentos;
• Desenvolver a prática de um planejamento coletivo, reconhecendo a sua importância para o desenvolvimento de um trabalho eficaz;
• Desenvolver as habilidades da expressão oral e escrita.

As principais características das Oficinas: atendimento aos interesses e necessidades dos professores-alunos; articulação das atividades dentro da temática escolhida pelos professores-alunos; promoção da integração entre professor-aluno e comunidade e ainda o exercício da inter-relação dos componentes curriculares.
JUSTIFICATIVA

A temática escolhida para a Oficina se deu principalmente por esta possibilitar a articulação entre teoria e prática, uma vez que, poderemos experimentar em nossas salas de aulas conhecimentos adquiridos nos módulos até então estudados/discutidos, como leitura de imagens, produção de texto a partir de paisagens vistas, utilização de diferentes linguagens para se trabalhar o conteúdo em sala de aula: corporal (teatro, dramatizações), plástica (desenhos), musical, escrita (paródia, poemas, poesias, repentes, descrições etc). Ressalta-se que, essas linguagens foram vivenciadas por nós na apresentação de seminários, trabalhos solicitados.
Além disso, a leitura de paisagens no nosso entendimento contribuirá para que os nossos alunos percebam que, não fazemos leitura apenas de materiais escritos, mas que se realiza a partir de diferentes. Pretendemos que nossos alunos possam exercitar a construção do pensamento/dos conhecimentos geográficos por meio das múltiplas linguagens. Assim, oportunizaremos práticas de leitura e escrita, visando à formação do leitor crítico.
Na Oficina os alunos terão a oportunidade de ir a campo observar, ver, conhecer, reconhecer e fazer registros fotográficos de espaços geográficos de seu município/distrito que muitas vezes passam despercebidos no seu dia-a-dia.
A leitura da paisagem é um método de trabalho que permite analisar uma paisagem interpretando a sua organização e até a sua história. As paisagens fornecem a imagem de espaços ocupados por homens e por mulheres. São locais onde os habitantes trabalham, vivem, se deslocam, onde encontram os recursos para viver, como é o caso da água ou da terra para cultivo. As paisagens são assim o reflexo das atividades dos habitantes destes locais de vida.
Utilizaremos a leitura de paisagens/espaços geográficos através da fotografia, pois na construção de significados realizada durante a leitura de uma imagem fotográfica acreditamos ocorrer dois processos, que são a análise e a síntese, e eles se dão da seguinte maneira: - a análise ocorre em primeiro lugar, pois a fotografia – ao contrário do texto – dá-se a ver inteira, através de uma visualização que pode durar segundos; seria uma leitura de superfície, identificando os elementos constitutivos da imagem, e que chamaremos de primeiro nível (= DE Genérico); - a síntese vem depois, uma vez que as informações serão reunidas para que ela aconteça; tais informações são, então, de origem não só visual, mas também textual;
                                                                                                                                       
OBJETIVOS

1)    Discutir conceitos de leitura e leitura de paisagem/espaços geográficos.
2)    Analisar paisagens/espaços geográficos enfatizando aspectos sociais, ambientais, históricos, culturais destes.
3)    Debater as transformações sofridas pelos espaços geográficos
4)    Representar através de múltiplas linguagens paisagens/espaços geográficos fotografados/observados, buscando estabelecer comparações com outras realidades e refletir sobre suas constatações.

METODOLOGIA

1º Momento: Apresentação e discussão acerca da especificidade das Oficinas Articulares à Direção/Coordenação da escola em que atua, visando socializar o trabalho a ser realizado e também convidar demais professores da escola a participarem do projeto.

2º Momento: Apresentação e discussão do projeto aos alunos.

3º Momento: Leituras de textos diversos sobre a temática em foco

  Momento: Realização da Oficina com os alunos:

1)    Discussão dos conceitos de leitura, paisagem e espaços geográficos.
2)    Discussão acerca do uso da fotografia como leitura da paisagem.
3)    Fazer leitura de imagens partindo de fotografias em exposição em um cartaz, ou em retroprojetor ou em DVD levadas pelo professor/aluno e também pelos educandos.
4)      Solicitar que os alunos façam recolhimento de fotografias antigas de espaços geográficos locais. A fonte de coleta pode ser: Internet, álbuns de fotografia de parentes, vizinhos, amigos, arquivos públicos (Prefeitura, Centro Cultural etc)
5)    Elaboração do roteiro de atividade de campo, trazendo aspectos organização da paisagem, transformações sofridas nos espaços através de atividades humanas e de outros animais, histórico dos lugares/paisagens/espaços, função social dos espaços (para que servem os mesmos) etc.

6)    Registros fotográficos dos diferentes espaços do município: áreas que deveriam ser utilizadas para o lazer, utilizadas para o lazer, ruas, igrejas, prédios públicos, rios, esgoto, praças públicas, manguezais, praias, feiras, plantações (paisagens avistadas no trajeto que fazem - local de moradia/trabalho - Escola) etc.

7)    Análise Oral das paisagens/espaços geográficos fotografados – socialização do trabalho de campo, elencando temáticas relacionadas às transformações ocorridas no espaço/tempo local;

8)    Representação através de múltiplas linguagens do que observou, estabelecendo comparações com outras realidades e refletir sobre suas constatações. Exploração da arte através das temáticas abordadas (poemas, pinturas, paródias, charges, jornais, etc.);

9)    Documentário – Cruzando o deserto verde (discussão sobre o vídeo)

10)  Criação de um vídeo documentário e/ou informativos contendo entrevistas com a comunidade sobre a organização e as transformações do espaço local;
11)  Confecção do convite/folder para a comunidade contendo a programação da culminância da Oficina.
12)  Preparação da Culminância da Oficina com os alunos: Abertura (música, teatro, etc)
13)  Exposição e apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelos educandos durante a realização da oficina na comunidade.
14) Entrevista dos alunos com seus familiares para compreender as mudanças ocorridas no espaço;
15) Socialização da participação dos familiares e comunidade na sala com todos alunos e professores;
16) Produção textual como resultado do trabalho;

AVALIAÇÃO

Toda atividade realizada precisa ser avaliada. Neste projeto a avaliação se dará de forma processual, ou seja, estaremos avaliando a todo momento, não esperando chegar ao final para avaliar. Neste sentido os aspectos a serem avaliados serão:

§  Participação, envolvimento, interesse frentes às atividades propostas
§  Criatividade em relação às produções utilizando as diferentes linguagens – plástica, audiovisual, musical, escrita, corporal e oral.
§  Nível de escrita dos alunos: organização do texto, ortografia, coerência, clareza ideias etc.
§  Nível crítico na análise/leitura das imagens
§   Avaliação escrita da Oficina (elaborar uma ficha)
§  Auto-avaliação (elaborar uma ficha)
§  Registro pelo professor das observações feitas acerca dos alunos e do projeto – escrito, através de fotografias filmagens.




REFERÊNCIAS


ALMEIDA, Lúcia Maria Alves de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia Geral e do Brasil. São Paulo. Ática, 2009.

CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: A geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Cad. Cedes, Campinas, vol. 25, n. 66, p. 227-247, maio/ago. 2005. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br

GEOGRAFIA, Conhecimento Prático. São Paulo. Escala Educacional. 2010. Edições fev. abril. Junho e agosto.

OLIVEIRA, Airton Donizete de. A fotografia como leitura da paisagem Disponível em: http://www.dge.uem.br/semana/eixo5/trabalho_93.pdf. Acesso em 11 ago 2010.

SANTOS, M. A Natureza do espaço: técnica e tempo/razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996.

SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: Nobel, 1985.


SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 7. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005, 471p.


SANTOS, Milton. Da totalidade ao lugar. São Paulo: EDUSP, 2008.

UNEB. Projeto Político-Pedagógico do Curso de Licenciatura em Geografia. Salvador, Bahia: Pró-Reitoria de Graduação; Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica – Plataforma Freire, fev. 2010.